Equipe do Santos não consegue repetir desempenho bom do ataque também na defesa
Se o ataque do Santos é temido e respeitado pelos adversários - afinal, já foram 110 gols marcados na temporada -, a defesa segue dando sinais de que ainda precisa de ajustes. Tanto que, com o tento sofrido no empate com o Ceará, em 1 a 1, neste domingo, na Vila Belmiro, o sistema defensivo do Peixe chegou a marca de 50 gols sofridos no ano, em apenas 34 partidas disputadas (média de 1,47 gols por jogo).
Mas, se para o torcedor santista, a defesa tem sido motivo de nervosismo e apreensão durante a temporada, para o técnico Dorival Júnior, não. "Não vamos culpar a zaga do Santos porque ela está correspondendo à altura", disse. O treinador ainda justificou o alto número de gols sofridos por conta da proposta tática de sua equipe: ofensiva.
"Se querem ver um futebol ofensivo, com o time jogando na área adversária, vamos ter que nos expor. Ou fazemos a opção por uma exposição ou jogamos de uma maneira burocrática. E eu acho que, com essa equipe, não temos como jogar de uma forma burocrática", disse.
Por isso, ao ser indagado se poderia reforçar o setor defensivo nos próximos confrontos, para aumentar o poder de marcação de sua zaga e sofrer menos gols, Dorival foi enfático em sua resposta. "De forma alguma. O nosso time joga assim, para cima, e se vier a perder, vai perder dessa forma. Vamos continuar nos expondo", encerrou
